O assoalho pélvico é uma rede muscular de sustentação, que precisa ser forte para aguentar o peso das vísceras e o aumento da pressão abdominal. Um assoalho flácido pode acarretar várias disfunções como incontinência urinária,
incontinência fecal, prolapsos de órgãos genitais, etc.
Durante a gestação, a musculatura do assoalho pélvico sofre um prolongado teste de resistência. Sustentando, além dos órgãos pélvicos, o bebê, o novo útero e todos os demais anexos embrionários. O parto, independentemente de
vaginal ou cesáreo, é o maior responsável por lesões do assoalho pélvico. Neste caso a fisioterapia atua na prevenção dessas disfunções através de um programa de exercícios específicos direcionados para a região pélvica.
A fisioterapia dispõe de técnicas e recursos sofisticados que restabelecem o controle da bexiga e as qualidades da musculatura do assoalho pélvico. Os recursos incluem: cinesioterapia (treinamento dos músculos do assoalho pélvico), biofeedback e estimulação elétrica funcional. Baseado na avaliação de cada paciente é traçado um protocolo de tratamento individualizado.
O treinamento muscular que a fisioterapia promove no períneo é a única forma de fortalecê-lo, não existindo nenhuma medicação ou cirurgia capaz de alcançar esse objetivo.
Previna-se! A abordagem preventiva é muito importante. Após o parto, seja normal ou cesário, é importante que toda mulher realize uma avaliação fisioterapêutica após o 45º dia, visto que a gravidez por si só provoca alterações na região pélvica.